quarta-feira, junho 25

Conjunto de únicos

No primórdio dos tempos, as pessoas se valiam pelo que tem, e não pelo que era. Não havia nenhum tipo de controle, nem leis que moderasse as atrocidades contra o mundo por inteiro, levando em conta, meio ambiente, humanidade, educação, entre outros não menos importantes. De lá pra cá, houve incalculáveis crimes contra o ser humano, como guerra, escravidão, homofobia, xenofobias e diversas outras fobias. Crimes ecológicos são os de menos, mas são eles que fazem nossa geração já nascer com a necessidade de preservar o pouco que temos, na esperança que um dia, as futuras gerações tenha como respirar sem ajuda de tubos metálicos, presos em seus carros a propulsão a base de água, isso se futuramente existir água. Esta nossa geração tem na comunicação por cabos ópticos ou via satélite, uma arma muda chamada internet, entre as outras é a que mais se destaca. Como um mundo novo, uma população paralela, que aos poucos se transforma em zumbis cibernéticos devido a uma enxurrada de propagandas inúteis, audiência rotativa intensa, ferramentas multifuncionais sem utilidade e mercado da super-informação incógnita. É uma transformação em completa decadência, de fato uma regressão, onde cada um tem sua forma rude de se expressar, de se popularizar. Não é necessário ir longe para achar pseudo-salvadores teen’s e reclamantes em busca de uma época que se foi diante da popularização. Queria eu ser um grande revolucionário acima do bem e do mal, para usar todas as funcionalidades deste mundo para conscientizar os navegantes que este mundo poderia ser mais útil para protestos à favor da vida real, da educação, do bem estar mutuo, da harmonia entre os povos, da revolução ministerial e das leis monetárias que só beneficiam os mais finos. Eu lutaria contra o desmatamento de nossos pulmões, guerras, discussões, pizzas, sensacionalismos, recessões e exceções. Do que vale a consciência sem o megafone capaz de abranger todos os povos de todas as gerações que presencia este descaso total que vivemos. Sim, é uma reclamação, é moda. Desisti antes mesmo de começar minha revolução, pois não tenho apoio e nem patrocínio.

Prudência

Tenho problemas familiares, externos. Minha irmã se entregou a uma pessoa que pediu um prazo de trinta dias para se separar daquela que seria a atual naquele momento... Ingenuamente. Tudo correu bem até certo tempo, só que.. A tal atual daquela situação apareceu grávida hoje, e hoje ela está vivendo um dilema que transcende a toda família. Vejo todos aconselhando, dizendo que ela pode remediar, ou que pode terminar e sofrer, até aparecer um segundo namoro que fará ela se esquecer deste primeiro desastre, podem continuar a esperar o prazo de 30 dias que já foi esgotado e até mesmo aceitar ser a outra da situação.Aonde foi parar o amor próprio das pessoas? Se orgulhar por algo digno é glorificante.. Já se sentir bem por um amor inválido, por ser amante assumida é tão deprimente quanto a dor da traição. Espero que ela ouça sua própria consciência... Desde que ela não interfira na harmonia do resto da família.Cito vários exemplos que vivi ao decorrer da minha longa curta história. Já chorei, já quis sumir, já sorri até cansar a circulação do rosto, já fiquei deprimido e pensei em encerrar minha história.. Mas o que prevalece é a cabeça erguida e a empáfia.. o que te faz uma pessoa suficientemente melhor, o que nos promove a certeza de ser límpido de alma. São altos e baixos que somos obrigados a viver achando que com a gente vai ser diferente, que não há aprendizado na observação. Queria eu fazer as pessoas enxergarem que a vida é só atuação, mas não é. A viver é motivo de orgulho gratuito, seja preto ou branco, seja honesto ou canalha, seja volúvel ou moldável.. O amor-próprio deve estar na prudência e não na incerteza do futuro.Ainda assim, espero que a voz interior fale mais alta... Sem castigar quem está sempre do nosso lado.

Lembranças

As pessoas simplesmente amam, eu prefiro idolatrá-las, santificá-las.O por que disto?É simples... e contraditório.Deixei de ser feliz quando reparei que não dependo de ninguém para ser realmente feliz. Fui ignorante, é claro que eu preciso das pessoas para ser feliz. Por que aprendi que o amor é simples, basta querer se orgulhar pelo que você mesmo proporciona, é fazer com que as pessoas se sintam verdadeiramente amadas, é o que trás maior satisfação pra quem ama e conseqüentemente pra quem é amada ou amado.Existe período da vida que só nos sentimos bem com nós mesmos. Passamos a ser antipático e arrogante sem ao menos querer. Mas tudo tem seu lado bom, até este...Faz com que comecemos a pensar no que realmente vale a pena, em tudo que podemos fazer para melhorar nosso convívio com amigos, amores e desconhecidos. Até o orgulho brota.Existem mil motivos para não se importar com o que somos, e sim com o que seremos... Indicará o que necessitamos para existir. Eu quero estar em todos os lugares, quero bisbilhotar as fotos de todo mundo, quero ouvir músicas antigas e cantar as poucas que eu souber as letras, quero rir sem parar de uma lembrança de muito tempo atrás. Particularmente neste momento eu estou feliz, não dependo de ninguém, não estou ouvindo lamentações até segunda ordem, apesar de sentir um desejo incalculável de ser útil pra alguém. Quero pessoas que produzam suas próprias alegrias, quero pessoas sorrindo, quero dias ensolarados, quero desejos sexuais aflorados, quero fechar os olhos e sentir o carinho de quem realmente me deseja. Vou voar, planar, pousar nos braços da felicidade. Mesmo A viagem é longa, torço pra que ela me espere, com sua lingerie branca, e que faça comigo tudo aquilo que me prometeu, só peço que me deixe abraçado a ela por muito tempo. Pelo resto da vida. É o que quero, é o que prometo, nem o tempo me fará esquecer.